quinta-feira, 7 de agosto de 2014

“Vamos fortalecer o Ministério da Agricultura e tirá-lo do balcão político”, afirma Eduardo
    
  


Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, afirmou nesta quarta-feira (6) que seu governo terá como prioridade a retomada do diálogo com o agronegócio a partir de 2015. Ao lado de sua candidata a vice, Marina Silva, o presidenciável participou de sabatina na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e propôs mudanças na relação com o setor, tendo como base uma nova agenda de desenvolvimento, voltada para a inovação e o incentivo à produtividade.
“Eu e Marina vamos construir um diálogo com o olhar para o futuro, a partir de um debate sobre o desenvolvimento econômico com a sustentabilidade. Nós representamos esses novos valores e conceitos, a possibilidade de construir pontes para o Brasil avançar, com respeito às leis e investimento em ciência e tecnologia”, disse.
Em seu discurso, Eduardo reforçou aspectos de seu programa de governo e assumiu cinco compromissos para o desenvolvimento do setor: praticar uma nova governança do Estado brasileiro na relação com o campo e o agronegócio; implantar políticas públicas de renda articuladas para o segmento; desenvolver a infraestrutura da agricultura e da indústria; estabelecer uma nova política comercial brasileira, com maior inserção do País no cenário internacional; e transformar o Brasil em uma potência agrícola. “O objetivo central é apoiar a produtividade e a rentabilidade da agricultura e da pecuária para que chegue comida boa e barata no prato da família brasileira”, afirmou.
Aplaudido diversas vezes, Eduardo assumiu o compromisso de fortalecer o Ministério da Agricultura. “A agenda inovadora e de futuro do agronegócio não será terceirizada. O presidente da República assumirá a liderança da condução de assuntos estratégicos, para que não emperrem assuntos transversais na burocracia”, avisou. “Vamos fortalecer o Ministério da Agricultura e tirá-lo do balcão político para colocá-lo nas mãos da competência, de quem possa efetivamente inspirar um dialogo responsável e à altura das transformações que precisamos”.
Segundo o presidenciável, seu programa será a resposta das demandas da agricultura brasileira. “Vamos discutir a agricultura familiar e o agronegócio, conversar com as comunidades e povos indígenas, com as pessoas que vivem em assentamentos em condições subumanas. São pautas consensuais para um futuro melhor, com educação no campo, ciência, tecnologia, inovação, produtividade e logística”, discursou.
O candidato destacou, ainda, a necessidade de revisar as políticas atuais, que ainda patinam em questões que já deviam estar fora da pauta. E fez críticas pontuais à falta de diálogo do acom o mundo rural brasileiro do atual governo. “No processo histórico do Brasil, temos três assuntos fundamentais, que são a reforma agrária, as unidades de conservação e a demarcação de terras, que fazem parte do diálogo com o campo. Porém, essa é uma pauta finita, já que a própria Constituição previa que, em cinco anos, seria possível fazer toda a demarcação no País. Não é preciso passar mais 50 anos nessa agenda. Assim como, nas unidades de conservação, o desafio é discutir o plano de manejo sustentável, para a geração de renda das pessoas na floresta. Estamos no estágio preliminar dessa agenda”, destacou.
A hora é de união, não de divisão dos brasileiros: “Nos últimos anos, o Brasil viveu três ciclos muito importantes. Ciclo da redemocratização, da estabilização e da inclusão social. Esses ciclos foram vividos com unidade, com a união dos brasileiros, não com a divisão dos brasileiros. É importante que tenhamos clareza de que é hora de unir o Brasil e hora de olhar para a energia renovadora que se expressa nas ruas”.
Na sabatina promovida pela CNA, Eduardo falou para uma plateia composta por representantes de entidades de classe do agronegócio, que entregaram um documento com propostas para o próximo governo, envolvendo temas como direito de propriedade, regulamentações do setor, legislação trabalhista e infraestrutura do agronegócio.

Assessoria de Imprensa da Campanha Eduardo e Marina 40

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